Resumo: | Aponta o reconhecimento da saúde como direito universal e como componente do desenvolvimento. Discorre sobre a nova nomenclatura operacional para os problemas de saúde, na qual se distinguem, por um lado, os serviços para a saúde das pessoas e por outro, o desenvolvimento da infra-estrutura. Indica a emergência de uma concepção ecológica da saúde e cita os avanços nessa área. Informa sobre índices relativos à saúde materno-infantil, na década de 1960, e recomenda a implantação, na região, de políticas econômico-sociais e programas específicos da área. Destaca os problemas de produção e distribuição de alimentos às populações, as zoonoses e a inter-relação entre nutrição e estados infecciosos; afirma o apoio da OPAS, FAO e UNICEF e conclama a participação de organismos internacionais como o BID no desenvolvimento de políticas intersetoriais de alimentação e nutrição, que considera prioridade dos governos. Recomenda a participação das comunidades na realização de programas de saúde. Assinala os recursos humanos como o principal componente da atenção médica integral, enfatizando: os avanços na formação médica; a demanda por médicos generalistas; a má distribuição desses profissionais entre o meio urbano e o rural e entre as diversas especialidades; o déficit de enfermeiras; o necessário planejamento, de natureza interministerial, na formação e emprego de pessoal de saúde; a reforma do ensino nesse campo promovida pela OPAS e OMS para estimular a formação de técnicos e auxiliares; o valor da participação dos estudantes em serviços de saúde; o êxodo de profissionais de saúde para outros países do continente; e a importância da pesquisa para a área. Reitera o planejamento da saúde como parte integrante do planos de desenvolvimento econômico-social e, portanto, específico para cada país. Recomenda a racionalização dos investimentos no setor, por meio da prioridade à prevenção, da ênfase no que afeta a um maior número de pessoas, da ação de auxiliares com a supervisã...(AU)^ipt.
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